A MALGA nasceu em 2015 em Lisboa, mas sempre teve os pés bem assentes no Alentejo. A sua origem e inspiração vem dos costumes, dos modos de fazer e de usar as peças de cerâmica.
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No atelier nascem peças únicas e funcionais, sempre feitas à mão e em pequenas quantidades.
Acredito que as peças essenciais já foram um dia criadas por alguém e faz todo o sentido dar-lhes uma nova vida.


A pensar na longevidade e qualidade, o material escolhido para produzir as peças é o grés. Trabalhado à mão na roda de oleiro, entre outras técnicas e queimado a altas temperaturas, este material é perfeito para as peças do nosso dia-a-dia.

Sobre os Tanques
Os tanques de lavar a roupa foram, durante décadas, elementos centrais da vida doméstica e comunitária, especialmente em meios rurais. Presentes nos quintais das casas ou em lavadouros públicos e eram muitas vezes construídos junto a nascentes ou poços.
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Para além da sua função prática, os lavadouros eram também locais de encontro e partilha entre mulheres, onde se trocavam histórias, saberes e notícias da terra. Com o tempo, e a chegada das máquinas de lavar, os tanques caíram em desuso, mas permanecem como símbolo de um modo de vida mais ligado à terra, ao esforço manual e à convivência comunitária.
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créditos: Artur Pastor (Porto, 1970)

"A primeira vez que fiz um tanque em barro, usei a imagem que tinha na memória como referência. Não fui pesquisar qual era a sua forma exacta. Queria que aquele tanque nascesse sem prisões.
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Estas peças que produzo hoje servem como cápsulas de memórias que já não são nossas mas que conseguimos lembrar. "