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A MALGA nasceu em 2015 em Lisboa, mas sempre teve os pés bem assentes no Alentejo. A sua origem e inspiração vem dos costumes, dos modos de fazer e de usar as peças de cerâmica.

No atelier nascem peças únicas e funcionais, sempre feitas à mão e em pequenas quantidades.

 

"Acredito que as peças essenciais já foram um dia criadas por alguém e faz todo o sentido dar-lhes uma nova vida."

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A pensar na longevidade e qualidade, o material escolhido para produzir as peças é o grés. Trabalhado à mão na roda de oleiro, entre outras técnicas e queimado a altas temperaturas, este material é perfeito para as peças do nosso dia-a-dia. 

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Sobre a coleção marca d'água

Os tanques de lavar a roupa foram, durante décadas, elementos centrais da vida doméstica e comunitária, especialmente em meios rurais. Presentes nos quintais das casas ou em lavadouros públicos e eram muitas vezes construídos junto a nascentes ou poços.

Para além da sua função prática, os lavadouros eram também locais de encontro e partilha entre mulheres, onde se trocavam histórias, saberes e notícias da terra. Com o tempo, e a chegada das máquinas de lavar, os tanques caíram em desuso, mas permanecem como símbolo de um modo de vida mais ligado à terra, ao esforço manual e à convivência comunitária.

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Esta exposição aconteceu durante a 3ª edição da Lisbon Design Week e reúne uma série de tanques em cerâmica e os panos de algodão usados no seu processo de construção.

Mais do que ferramentas de trabalho, estes panos tornaram-se testemunhos silenciosos do gesto - guardam as marcas dos cortes, o peso do barro, o movimento das mãos.

A exposição propõe um olhar sobre o que fica: os vestígios do fazer, a memória do corpo, e a água como elemento transversal - presente no processo cerâmico, nos tanques de outrora e na fluidez do tempo. Aqui, o que era suporte ganha voz, revelando a poética da forma em construção.

uma relação entre matéria, memória e gesto.

Sobre a Coleção Cochos

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recipiente côncavo de cortiça, semelhante a uma colher

grande, usado para beber água de fontes.

A coleção dos Cochos nasce da vontade de trazer de volta

ao nosso dia-a-dia peças que têm grande valor cultural.

Os cocharros de cortiça, colhidos e feitos por mãos hábeis,

eram usadas como concha para beber água das fontes.

Mais recentemente estas peças tornaram-se símbolos

de outros tempos, usados agora como decoração, memórias.​

Existiram duas coleções dos Cochos, uma inicial em 2016 e outra em 2021. A primeira foi produzida em faiança e com bastante cor, a segunda mais simples apenas em branco, em que o material escolhido foi o grés. 

De momento esta coleção encontra-se fora de produção, apenas com alguns exemplares disponíveis na loja online. Mas podem vê-los em vários restaurantes pelo país, como o premiado Desarma na Madeira ou o restaurante Marlene, da conceituada Marlene Vieira. 

O primeiro restaurante a ter estas peças foi a Taberna d'Vila, em Grândola, que tem ainda uma coleção completa da família Cochos em uso. 

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